quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Reticências




Só temos a agradecer a essa equipe dedicada e aos alunos pela experiência de convivência durante todos essas meses.
Esperando levar as fotos e histórias desse projeto para outros lugares em breve.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Recontando Histórias: Luiz Humberto Siqueira

LUIZ HUMBERTO SIQUEIRA – “COZER & COSER UM SONHO”

Há muito cosia em minha mente CRIAdora a ideia de criar uma roupa sem a necessidade da costura interferindo na sua estética e estrutura.
E eis que neste curso, COSTURANDO HISTÓRIAS, tive a oportunidade de realizar esta ideia e parti para o ato de fato.
De uma metragem qualquer e uma coragem desmedida, ousei e picotei simetricamente o pedaço de fazenda fazendo dele um projeto, em seguida um croqui e logo mais um “trapo” que dei o nome de vestes du corpo`arte.
Do algodão cru, oriundo dos campos distantes, tesourando e recortando abas que a olho nu se apresentava sem sentido algum, artesanei  entre tons sobre tons a sutilidade dos azuis esverdeados obtendo a textura rústica e pigmentada, extraindo desse malabarismo a roupa que a muito cozinhara em minha mente.    
Dos meus devaneios ao corpo da modelo, muitas águas, digo, modelagens rolaram ou moldaram e por fim, eis que o trapo foi adquirindo forma de roupagem... Farda.
Sob os olhos curiosos e indignados e muitas vezes duvidosos, o trapo foi desmistificado e conquistou elogios e com sua autoestima elevada á quinta potencia ao cubo, saiu da mesa de costura e (in)vestiu-se num corpo de uma bela modelo e juntos conquistaram aplausos e mimimis dos olhares apaixonados pela sua estética e forma.

Da ideia á audácia veio o trapo e deste a vestimenta ou a vestes du corpo arte para desfilar junto a beleza e arte du corpo feminino. E do projeto costurando histórias, veio a possibilidade e oportunidade de realizar o que antes era apenas o croqui de um sonho mal cosido... Bom apetite a todos os olhares...du corpo.


Modelo: Beatriz Albarez de Assunção



sábado, 5 de novembro de 2016

Recontando Histórias: Letícia Rodrigues Borges

LETÍCIA RODRIGUES BORGES – “COSTURAS E VESTIR OS RESTOS DO CORPO”

Eu flutuava e sentia as penas caindo, comecei a tirar as penas, as asas, o sangue, as asas, a carne, foi tudo se desfazendo sobre o chão. Aquilo não doía, mas libertava, eu ficava cada vez mais forte.
Fui retirando a pele, a carne, o sangue, os olhos, os ossos, meu coração, as veias, tudo pesava mas eu retirei e deixei escorrendo. Eu estava livre de mim, daquele corpo que pesava e oprimia e contemplei tudo no chão. Naturalmente o meu corpo se materializou e os cacos no chão me revestiram e eles eram uma espécie de armadura feita sob medida, que deixou o meu corpo fácil, mais vivo e confortável.
O que eu vestia não era uma mera roupa, mas meu próprio corpo. Então eu vou, sentindo que meu coração não era mais um órgão interno, agora ele era externo, exposto para todos verem como era uma fratura exposta que expõe o osso. Não é uma ferida, sim uma forma de ser mais viva. E meu coração estava protegido e forte, apesar de estar tão exposto.

E agora eu vivia mais intensamente que tudo e flutuei livre, empoderada vestindo o que sou e costurei isso no meu corpo.


domingo, 30 de outubro de 2016

Recontando Histórias: Cristiane Maria da Silva

CRISTIANE MARIA DA SILVA - SEM TÍTULO
A ideia do trabalho se deu com a composição da arte urbana (graffiti) e outros elementos como, por exemplo, as ondas do mar e a estrutura da Torre Eiffel. Personagens de desenho animado e cartoon também compõe o cenário.


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Recontando Histórias: Claudio Antonio Anselmo de Lima

CLAUDIO ANTONIO ANSELMO DE LIMA – “SIMPLES COMO A INFÂNCIA”


Partindo de cores como: azul, vermelho, amarelo palha, abóbora, roxo; esse emaranhamento de cores vivas, nos dá uma sensação de que estamos brincando novamente de ser criança. A imaginação flui, agora somos bonecos, pipas, um lindo morango suculento esperando para ser devorado, é necessário ser menino ou menina. Quero uma calça bem larga, porém bem colorida. Quero uma blusa confortável, porém tem que ser atraente. Quero um chapéu, mas não pode ser de palha, é preciso uma cor suave, como uma ameixa, mas que nos lembre a cor da carambola. É isso! Algo simples como a infância.


Modelo: Letícia Rodrigues Borges






sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Histórias Recontadas: Beatriz Albarez de Assunção

BEATRIZ ALBAREZ DE ASSUNÇÃO – SEM TÍTULO

Montando meu painel de inspiração procurei sintetizar tudo aquilo que me define, que tem alguma influência nos meus gostos e maneira de pensar, tanto em relação à moda como à cultura e personalidade.
Observando o resultado final, pude perceber como amadureci sem deixar para trás minha essência: tudo o que sou faz parte de uma trajetória de histórias na minha vida.
No croqui juntei elementos e cores que mais se destacam no painel.
A começar pela silhueta: a cintura marcada e a saia godê remetem aos anos 1950, um período da história da moda do qual gosto muito.
As cores azul e rosa se sobressaíram no painel, então os escolhi para a saia, mantendo tons pastéis e contribuindo para um ar romântico no figurino.
A meia xadrez representa uma peça que tenho e que comprei num momento que muito marcou minha vida e meu amadurecimento.

Por fim, minha parte favorita desse figurino: as flores. Resolvi utilizá-las além da estamparia: resolvi utilizar flores de verdade para compor o tema floral na saia. Isso para simbolizar uma trajetória, começamos de um jeito, então vamos nos transformando aos poucos, conforme novas pessoas e coisas vão acontecendo em nossas vidas... Porém não deixamos de ser quem somos. 


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Recontando Histórias: Rose Marie Afonso Madeira

ROSE MARIE AFONSO MADEIRA – “FESTA TEMÁTICA”


         A elaboração desse figurino foi baseada em festa temática espanhola que compreende o uso de pantalona, blusa com babados, xale com pico em triângulo e franjas longas, sombreiro espanhol, sapatos com salto grosso, brincos ciganos e flor. O xale pode ser usado na cintura ou sobre os ombros. A ideia do vestuário para festa temática pode variar de acordo com a etnia escolhida sempre observando a praticidade na aquisição dos itens e no conforto para usufruir a festa qualquer que seja a estação do ano. A escolha da espanhola foi inspirada nas aulas de dança flamenca que frequento.